terça-feira, 13 de outubro de 2009


Hoje pela manhã contactei a assessoria da Casa Civl da Presidência da República.

Confirmaram que na semana passada o relator da CTASP e o assesor do líder do Governo na Câmara visitaram a Casa Civil para medir o grau de aceitação das emendas ao PL 5664/2009.

Obtiveram pessoalmente a visão do autor do projeto, EXECUTIVO FEDERAL,e ouviram o que já se sabia ha muito tempo: o interesse do Governo Federal é pelo texto original. Ponto. Todavia, para não demonstrar intransigência, a Casa Civil da PR ficou de analisar três ou quatro questões, embora não tenham fechado decisão sobre elas. Trata-se da unificação do quado do QOPMA, da questão do nível superior para praças e do dispotivo autorizativo da gratificação do risco de vida e mais um ou outro ponto de menor importância.

A questão está sendo avaliada do ponto de vista político, mas também técnico. Nesse particular o que está criando obstáculo é a questão do vício de iniciativa, que ocorre frequentemente quando há uma invasão de competência de um poder em relação a outro.

Como ninguém é bobo, na realidade percebe-se que esta proposta acaba sendo cacife para campanha política. Se o dispositivo entra em cena, embora não resolva a questão tecnicamente, aparecerá o messias que prometerá: SE EU FOR ELEITO EU PAGO A GRATIFICAÇÃO INTEGRAL JÁ NO INÍCIO DE 2011. Ou seja, vai se furtar a apresentar algo novo realmente e virá com discurso ultrapassado de resgatar promessas do passado. quando na realidade a questão está resolvida. Já vimos este filme antes!

Precisamos avançar! Não precisamos de pseudo benfeitores de conceder o que já foi concedido. A pergunta deve ser: O que está sendo apresentado em termos de novidades no cenário da segurança pública e da valorização dos profissionais do setor?

Quem está no governo apresentará suas realizações (Policial do Futuro, Plano de Carreira, PCS, programa de moradia, aumento da gratificação do serviço voluntário, aumento das cotas do serviço voluntário,etc.)

Todavia contabilizar realizações em termo de política é apontar o farol para trás. Serve para demonstrar a capacidade gerencial de traduzir intenções em ações. Mas só isso não é suficiente. É preciso também apresentar um novo projeto, seus desdobramentos, metas, etc. Que tal discutirmos projetos?

Assim, tenho certeza que todos nós desejamos enxergar horizontes alvissareiros. É preciso ter sonhos e perceber a possibilidade de realizá-los.

Entrar nessa de discutir o passado consolidado é pura enrolação.

Não me venham com esse papo desgastado. Quero novidades!

A aprovação desse projeto significa remetê-lo para o passado e gerar perspectivas de futuro. Equanto isso não acontece tomamos cáfé requentado que vai ficando cada vez mais azedo.

Hoje dia 13 de outubro e amanhã 14 continuam sendo dias cruciais.

Compareçamos ao Congresso para conferir de perto a tramitação do nosso projeto.

Estarei lá às 16h00. E você?

Fraternal abraço,
Ricardo Martins.




TEXTO

2 comentários:

Halk disse...

Boa tarde Cel. Martins

Acredito que a "intrasigência" do Deputado Bessa, típica de sua categoria(PCDF) foi positiva, afinal a sua teimosia em aprovar o PL 5664/09 com todas aquelas emendas, algumas até inviáveis e sem sentido prático, abriu uma nova janela de negociações e está sendo ventilado por ai que as emendas do nível superior e do adiantamento das parcelas do risco de morte em função de disponibilidade orçamentária iram ser aceitas pelo lider do governo na Câmara Federal. Acho que o Dep. Bessa aproveitando da situação de orfãos em que se encontam as corporações, esta dando uma de "padastro" bonzinho. Eu particularmente fico com meu pé atraz acerca desta suposta batalha que o nobre Deputado diz estar fazendo com o GDF e Casa Civil.

O que o amigo acha desta questão???

Martins disse...

Prezado Halk,
Respeito imensamente sua opinião e ponto de vista.
Entretanto a minha opinião é que ficar indefinidamente discutindo pontos controversos atrasa nossa vida.
Ainda é cedo para concluir ter valido a pena remar contra a maré.
Vamos ver o que vai ser agregado ao projeto sob a forma de emendas.

Por mais emendas que sejam agregadas, ainda assim o projeto original contempla mudanças muito maiores e mais importantes, porque são básicas. Sem essa base as emendas nem poderiam existir!

Tem muita gente maltratando o plano e tirando o foco do que é realmente importante.

Se não houvesse controvérsias e disputas é claro que a melhor opção seria o texto original acrescido de todas as emendas.

Ocorre que isso não se vislumbra possível. E aí a questão é: vale a pena birgar só por brigar e criar um entrave, ou melhor seria aceitar o incontroverso e lutar por outras melhorias em seguida?

Essa é uma questão estratégica fundamental.

Se o sujeito te deve R$ 100,00 e diz que no momento só pode te pagar R$ 70,00, você recusa e só aceita os R$ 100,00 ou recebe os R$ 70,00 e briga pelos R$ 30,00?

Fraternal abraço,
Ricardo Martins

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