terça-feira, 21 de setembro de 2010


Na tarde de hoje, 21 de setembro de 2010, o Tribunal de Contas do Distrito Federal acatou formulação que fizemos quando exercemos o Comando Geral, no sentido de que era devido aos policiais militares que se transferiram para a reserva nos cinco anos anteriores à edição da Lei 12.086 a indenização das licenças especiais não gozadas.

O TCDF decidiu por unanimidade que o benefício é devido, pacificando no âmbito administrativo a questão e principalmente tirando vários companheiros da litigância judicial.

O comando certamente apurará os titulares desse direito e verificará o impacto, a fim de que se possa pagar o que por direito é devido a esses companheiros. Mudança de paradigma .

Agradeço o reconhecimento formulado a mim pelos Coronéis Medeiros e Hugo que acompanharam de perto o desfecho da questão, e reitero nosso compromisso incondicional de continuar lutanto por conquistas institucionais.

Parabéns a todos por mais essa vitória.

Fraternal abraço,
CORONEL MARTINS EU QUERO - 1400.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Merece a reedição! Não esqueçamos, há gente a beça que teve oportunidade de fazer um bom trabalho pela Segurança Pública e não fez!





http://martins011060.blogspot.com/2009_10_01_archive.html

FÁBULA: O BURRO E OS FARDOS
23:44 | Postado por Martins


(Desenho - Cortesia do Irmão Rubens que captou o espírito da coisa)

Havia uma fazenda com vinte fardos enormes para serem transportados, alguns há mais de trinta anos esperando, porque os antigos administradores não puderam despachá-los.

Certo dia os fazendeiros e peões Zé Bob, Zé Inácio, Zé Alberto, Zé Bernardo, Dona Dilma, Zé Toin, Zé Sergin, Zé Rico e tantos outros Zés olharam para o curral e viram um burro desacreditado, marcado pelos sucessivos fracassos, e depois a ferro com o sinal PL5664 para não se perder no trajeto. Botaram fé no animal e acreditaram no seu potencial para a difícil missão.

Passaram vários meses matutando como acomodar tantos fardos em um só burro. Havia um monte de gente dando pitaco querendo sempre botar mais e mais fardos nas costas do destemido carregador. Até que finalmente conseguiram acomodar as coisas.

Quando ia iniciar a viagem da solitária comitiva, apareceu o vizinho da fazenda ao lado, sabido e espertalhão à beça, dizendo que o animal poderia carregar muito mais peso. Ele só queria ajudar. Alguns outros matutos amigos do vizinho,também muito sabidos e espertos, entendiam da mesma forma. Ocorre que eles não demonstraram qualquer consideração com o burro. Na verdade só queriam pegar uma carona no pequeno animal para tentar agradar os outros matutos, pois ia haver eleições na cooperativa. E que desse o que Deus quisesse e que o burro se danasse.

Ele havia trazido um punhado de pacotinhos bonitinhos, embrulhados com umas fitinhas douradas, e usando de sua condição de membro da cooperativa local, disse que faria de tudo para pendurá-los no rabo do burro, ou como enfeite ou como fardos extras.

Houve aquele bafafá na cooperativa. Ao final, fez cara de descontentamento e frustração por haver pendurado somente uns dois ou três pacotes dentre os mais de oitenta que arrumou.

Vendo que o animal já apresentava fadiga, não teve dúvidas: culpou Zé Bob por uma suposta fraqueza do burro administrado por Zé Inácio!

Não teve coragem de culpar Zé Inácio.

Contou uma lorota danada, apesar do burro não ser propriamente um problema seu.

Na realidade, o burro do vizinho era um outro animal que sempre esteve na sombra e muito bem alimentado. Por isso, fazia questão de contar vantagem sobre seu burro e ficava todo prosa por isso. Era mais vaidoso do que o dono da mula preta com sete palmos de altura. Todavia o seu burro não estava em evidência naquele momento e sim o tal burro azarão.

Mas apesar de tudo isso fez cena de indiginação, ou pelo menos fez tipo.

Não é que deu certo. Já tinha matuto se bandeando para o lado do vizinho para ver o tal burro na sombra.

Bem, para acabar com a confusão até que os fazendeiros concordaram em botar mais algumas coisas no animal, em nome da velha amizade e da cooperativa, pois o pobre e indefeso burrico já estava ficando cansado de tanto esperar.

Quando enfim o dito vizinho, espertalhão que só, terminou de amarrar sua última encomenda anunciou com a maior cara-de-pau:

- Agora sim gente, o burro está pronto! Não quero me vangloriar mas se não fosse eu este burro não desempacava. Esses fardos não servem para nada. Meus pacotinhos é que são valiosos. Não acham?

Aí, os outros matutos “espertos”, amigos do vizinho, em coro responderam:

- Puxa amigão! Como você é legal com agente! Você é meu herói! Os pacotinhos vão ajeitar nossa vida! Esses fardos já não nos interessam. Nós queríamos mesmo era ir para sua fazenda! Agente pode?

Bem, o resto da história já é um outro "causo" que conto "dispois".


Moral da história:

1. o burro deve valer pelo que carrega e não pelo que não pôde carregar;

2. O mesmo vale para os antigos administradores e matutos da fazenda: valem pelo que fizeram e não pelo que deixaram de fazer;

3. Se você só olha para o seu rabo (o do burro), para os enfeites e para os pacotinhos que ficaram para trás não percebe a força descomunal que o pobre burrico faz.

4. Valorize seu burro, porque se não, você é que terá de carregar os fardos.


Este é um texto de ficção. Qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência.

Bom final de semana.
Fraternal abraço
Ricardo Martins.

Coronel Martins 1400
Deputado Federal

quinta-feira, 26 de agosto de 2010



Quando não se consegue explicação ou há falta de notícia, pau na polícia, e militar.

Uma vez mais hoje nos deparamos com notícia sensacionalista, mentirosa, distorcida, sem fundamento, informando a opinião pública de que a PMDF não trabalha, resumindo a história.

Fizeram uma ilação a partir do efetivo geral da corporação e afirmaram que somente uma pequena parte patrulha as ruas. Tal abordagem apoucada, e no mínimo desinformada, induz de que os níveis de eficiência da corporação estejam comprometidos, ainda mais quando se vale de opinião de pseudo-especialista de segurança pública, Coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que supostamente emitiu opinião sobre o que não conhece: a realidade da PMDF, invadindo até mesmo esfera ética.

Tratam do assunto como se todas as mazelas sociais que envolvem a segurança pública tivessem sua origem em uma escala de serviços de policiais militares de 12X36, que não por acaso é a mesma da PM de São Paulo, e que é o padrão das forças de segurança do Brasil, reconhecido pela política nacional de segurança pública, que o Coronel José Vicente da Silva não foi capaz de induzir, o que somente aconteceu no Governo Lula, diga-se de passagem. Em Brasília o policial militar tem carga horária média de 48h semanais. A "hora extra" paga ao policial militar é para que, se optar por abdicar do convívio familiar na folga, que o faça trabalhando em favor da sociedade. Não é porque determinado Estado não proporciona condições dignas de trabalho a seus policiais que o Distrito Federal deve faze-lo.

De fato, concordo com a afirmativa de que em Brasília todo mundo quer ter um PM ao lado. Digo sempre que minha mulher também tinha essa esperança ao se casar comigo, mas que nem ela conseguiu isso durante o tempo em que estive no serviço ativo, porque as atividades em prol de toda sociedade me retiraram do convívio familiar.

As demandas em Brasília são maiores que qualquer outro Estado da Federação. Por razões óbvias, a capital federal absorve parte da capacidade laboral da corporação para atender suas demandas específicas. Ou seja, a Presidência da República, o Ministério da Justiça, os Tribunais Superiores, o Tribunal de Justiça, a Câmara dos Deputados, o Senado, o Ministério Público, o GDF, autarquias, enfim em quase todas as organizações públicas do Distrito Federal, governo local e Federal, há um PM imprescindível ao funcionamento do órgão.

O pior é que ainda tenho que ouvir essas sandices preconceituosas, porque os críticos de plantão pensam que o policial militar, que exerce seu mister diuturnamente, é considerado um autômato, e tem que ser capaz de resolver todos os problemas que a sociedade não consegue e é o culpado por tudo que aí está. E mais: tem que trabalhar mais.

O estopim da última crise, certamente, foi o abominável crime cometido contra o comerciante da 710 Norte. Era uma tragédia prevista? Sim, certamente e infelizmente outras ocorrerão. Menores recém saídos de Centro de Internação, envolvidos com drogas e particularmente com crack, iniciados na vida do crime desde cedo, onde cumpriam “medida sócio-educativa” – quanto eufemismo – cometeram outro “ato infracional” (entenda-se: latrocínio hediondo), e foram capturados, etc.

Até quando vamos ver esse tipo de aberração? Até quando deixarmos de hipocrisia e concebermos que não tem essa de maioridade penal, e que a pessoa responde por crime conforme sua capacidade de se autodeterminar. E mais: bandido bom é bandido preso.

Resumindo esse lero-lero: a origem do problema não está na escala de serviço coisa nenhuma! Não há lugar no mundo onde haja um policial em cada estabelecimento comercial para que o cidadão se sinta seguro. Este Estado policialesco não foi inventado sequer por Gerorge Orwell em seu livro 1984.

Agora o antídoto para essa manipulação de informação é a transparência. Durante o período em que estive a frente do comando da PMDF procurei publicar no site da corporação temas de interesse da sociedade relacionados com orçamento e gestão. Percebo que, pelo nível de manipulação sensacionalista recorrente da questão do efetivo da corporação e da escala de serviço é necessário publicar o mapa de efetivo na internet, assim como os demais meios operacionais (viaturas, armas, etc). É preciso deixar às claras que policial militar tira férias, fica doente, faz cursos, tem família, filhos, ademais de tudo que toda pessoa faz.

Também tem aquilo que nunca se fala a respeito, como por exemplo:

1. Que nos últimos 15 anos surgiram várias cidades no DF e nunca houve planejamento de segurança pública para elas. Primeiro criam cidades, depois do primeiro crime a PM, sempre a PM, se vira para colocar policiamento, transferindo efetivos de onde já existe pouco.

2. Que anualmente cerca de 400 policiais militares saem da corporação por falecimento, aposentadoria, invalidez, etc. Portanto não há ainda uma política de recomposição mínima de efetivo. Último ingresso ocorreu em 2003, portanto, há mais de 7 anos. Neste período a população cresceu e o efetivo diminuiu, aumentando ainda as atribuições e responsabilidades pelo surgimento de cidades, comércios, etc.

3. Que mesmo havendo dotação orçamentária do Fundo Constitucional suficiente, esses recursos são carreados para outros setores para desonerar o orçamento ordinário do Distrito Federal, ficando a segurança pública sempre com o pires na mão, chorando migalhas. Basta ver como tem sido feito em relação ao ingresso dos concursados da PMDF de 2009, que a todo o momento surge um empecilho a ser vencido. Via de regra, em Segurança Pública, reagimos ao invés de prevenirmos. Lógica totalmente perversa. O pior é que o senso comum assim se convence, vemos propostas políticas para a Segurança Pública voltadas para a reação e não para prevenção. Cuidado!

4. Que a maioria dos governos não apresentou políticas próprias de segurança pública. Sempre fizeram mais do mesmo. Dizem que vão contratar mais policiais e comprar mais viaturas. Atualmente está em marcha uma proposta da corporação apresentada aos candidatos ao governo. Alguns começam a entender um pouco do planejamento estratégico institucional. Essa coisa não tem autoria. É uma imbecilidade pensar assim. É preciso fazer, não importa quem tenha sugerido a idéia. O importante é fazer a coisa acontecer, e tem um monte de gente por aí cheia de vaidades pessoais e arrogâncias que não realizam nada. Pobres de espírito.

5. A mídia tendenciosa, sabe-se lá a serviço de quem, foi incapaz de dar uma nota sequer sobre a conclusão do primeiro Curso de Tecnológo em Segurança e Ordem Pública concluído semana passada. A sociedade, por exemplo, não sabe que 1.000 policiais militares concluíram um curso superior em 2 anos e não obtiveram nenhuma regalia em suas escalas de serviço para realizá-lo, ou seja, estudaram em seus horários de folga para se aperfeiçoarem para prestar melhor serviço à sociedade. E o que ganham em troca? Desconsideração, ultraje e críticas infundadas.

Por fim, vale a máxima que cada povo tem as instituições que merece. Acho mesmo que essa gente desqualificada e mal intencionada que reproduz esse sensacionalismo barato não merece a polícia militar que possui.

Fraternal abraço
Coronel Martins – Federal – 1400
É esse que eu quero!


terça-feira, 24 de agosto de 2010



Prezadas e Prezados,

Tomei conhecimento por colaboradores de que hoje dia 24 de agosto de 2010, mais uma vez de forma canalha e covarde o republicano das alagoas, em minúsculas mesmo, tentou inutilmente denegrir a imagem da corporação perante a opinião pública, lançando a responsabilidade sobre os policiais militares sobre o episódio lamentável de latrocínio de que foi vítima o comerciante da Asa Norte.

Deploramos veementemente a forma covarde com que a corporação vem sendo achincalhada por esse jornalismo marrom e sensacionalista, que distorce os fatos e procura encontrar culpados para sua sanha vingativa.

Quando comandei a corporação tive a oportunidade de dar-lhe a resposta institucional apropriada, em que por diversas vezes adotou a mesma postura de sensacionalismo irresponsável.

Agora, livre das amarras do cargo, posso também externar de modo contundente minha indignação, quanto mais vindo deste remanescente de camarilha corrida do poder.

Está evidente na tragédia que os “menores infratores” foram libertados às vésperas do ocorrido, e após praticarem o crime, e não ato infracional coisa nenhuma, foram capturados pela PMDF.

Atribuir responsabilidade a corporação e não entender que o sistema está comprometido é de uma ignorância latente ou mau caratismo evidente.

Por não suportar mais esse tipo de comportamento canalha é que aceitei o desafio de ser candidato a Deputado Federal e poder defender propostas que possam contribuir para a solução de problemas relacionados à segurança pública.

Para acabar com essa hipocrisia social de maioridade penal ou imputabilidade e extinguir de vez com esse instituto, de modo que as pessoas sejam avaliadas por sua capacidade de autodeterminação.

Chega de menores cometendo crimes abomináveis e serem tratados como coitadinhos. Com 17 anos podem votar. Por que não podem ser responsabilizados por seus atos?

Por outro lado devemos também preservar a instituição Polícia Militar, pelos relevantes serviços que presta diuturnamente à sociedade.

Na hora do sufoco só chamam por Deus e pela PM, todos nós. Atribuir a outrem suas frustrações e fracassos já está por demais desgastado. Quando não se sabe como resolver problemas a catarse cega quer responsabilizar alguém e não se dá conta de que cada um de nós é responsável por este estado de coisas.

Que falar do saidão dos presos?! Mesma coisa! Quantos crimes são cometidos nessas oportunidades?! Por isso precisamos de critérios e controle. Soltar as feras e mandar a PM tomar conta parece brincadeira de criança de polícia e ladrão, e cá entre nós não tem a menor graça essa coisa de retrabalho todos os dias.

Estamos cansados de sermos os responsáveis por todas as mazelas sociais. Deixemos de hipocrisia e mudemos realmente.

Fraternal abraço,

Coronel Martins – 1400 – Este eu quero!
Por um futuro mais seguro.



COMPROMISSO CUMPRIDO!

Conforme intermediamos, o calendário de ingresso dos aprovados obedecerá ao seguinte:

• 06 de setembro: Chamada da 1 turma com 600 (seiscentos) aprovados;
• 13 a 17 de setembro: Cadastro SIAPENET;
• 20 de setembro: Incorporação;
• 27 de setembro: Aula inaugural com presença do Exmo. Gov. Rogério Rosso.

Em breve a publicação no DODF.

Parabéns aos aprovados por mais uma conquista!

Vitória conquistada desde a homologação do concurso quando ainda exercia o cargo de Comandante Geral, um compromisso acima de tudo da Instituição, que se fez forte ante aos obstáculos.

As ações jamais deixaram de ser coordenadas, atenção especial foi dispensada aos novos policiais que aguardavam o ingresso desde 2009. Tive a oportunidade de conhecer jovens bastante interessados e motivados com a oportunidade única de se tornarem Policiais Militares.

Parabéns a todos que lutaram e sonharam este sonho. Tenho certeza que a PMDF será presenteada e saberá receber a todos os novos policiais como profissionais de uma Corporação que caminha rumo a excelência!

A Lei 12.086, com o requisito de 3º grau de escolaridade para ingresso nos quadros da PMDF, tem o condão de transformar cenários e nos conduzir os passos para o futuro. Parabéns aos novos Policiais que serão precursores neste processo!

Sigo com meu compromisso em conduzir nossa Instituição ao progresso!

Fraternal abraço

Coronel Martins 1400

Por um futuro mais seguro! Coronel Martins eu Quero 1400!

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Complementação de Calendário (informações adicionais):

03 de setembro: Divulgação do Edital de Convocação com 540 homens e 60 mulheres;
08 a 15 de setembro: Convocação de 100 (cem) candidatos/dia;
10 de setembro: prévia para avaliação de desistências;
20 de setembro: Apresentação. Data de inclusão.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010



Prezadas e prezados,
Recentemente respondi a um questionamento no blog acerca da redução de interstício, o Cb Cabral assim disse: “REDUZIR O INTERSTÍCIO MAIS DE UMA VEZ EM 50% COMO NO BOMBEIRO. É POSSÍVEL NA PMDF OU É UMA FALÁCIA?”
Minha resposta é a seguinte:
Prezado amigo, a PM não pode reduzir mais de 50%.

Por uma circunstância da Lei, o CBMDF conseguiu atravessar uma emenda no lá no Congresso Nacional em que lhes foram criadas as condições para que este fato hoje aconteça.

Não há previsão disto na PM, que aplica a Lei em sua integralidade.

O CBMDF tem aplicado esta regra até a regulamentação da Lei. A emenda foi apresentada por um Deputado Federal de Goiás (Dep. João Campos).

Eu não era Deputado Federal quando das apresentações de emendas no Congresso, mas faz parte do processo legislativo-democrático.

O que torna isso possível para o Bombeiro não é a Legislação atual, mas sim uma anterior que continua sendo aplicada, até a regulamentação da Lei 12086.

Para a PM, aplica-se a regra da 12086, a saber, redução de interstício em até 50%.

Quem fala que reduzirá mais, terá de primeiro alterar a Lei. Quem fala que fui o responsável por isso, dá provas cabais de ignorância sobre processo legislativo.

Fraternal Abraço.
Coronel Martins eu quero, 1400.

Hoje contabilizávamos o número de promoções que a Lei 12.086 proporcionou na PMDF. Foram 8.808 (oito mil, oitocentos e oito) promoções nos últimos 08 meses, em 03 (três) datas de promoção. Este total representa 62% (sessenta e dois) por cento do efetivo da PM.

A quantidade é, evidentemente, significativa!

Fato igualmente importante na Lei 12.086, chamada de “plano de carreira” ou de “plano de cargos e salários” é que em seu bojo surgem para a PMDF muitas inovações que já estão modificando a Instituição:

• Verdadeira reforma administrativa na PMDF;
• Pagamento de indenizações que não tinham base legal;
• Criação do sistema de avaliação de desempenho;
• Fixação de efetivo;
• Critérios de promoção;
• Criação da gratificação de risco de vida;
• Reformulação de processos de gestão na Corporação;
• Colégio Tiradentes;
• Indenização de LE e férias;
• Cursos de carreira;
• Criação do curso de altos estudos para praças (que representa um acréscimo de 30% do soldo de Certificação Profissional.

São muitas coisas boas!

O problema hoje, é que os pessimistas só procuram identificar o que a Lei não tem e não o que ela contém!

Fraternal abraço,

Coronel Martins
Deputado Federal 1400.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010



PATRONO DA TURMA POLICIAL DO FUTURO

NOMINATA

SENHORAS E SENHORES

Eis que é chegado o dia!
Essa coisa de Patrono é uma responsabilidade imensa, concordam?
Saint-Exupérry já dizia que somos responsáveis por aqueles que cativamos. Vocês são responsáveis por mim por terem me cativado.
Obrigado pela consideração!

Este momento remete-nos ao mês de agosto de 2008. Naquela ocasião o Coronel Nelson, então Diretor de Ensino da PMDF me convocou e me levou a presença do Coronel Cerqueira que convidou-me para ser o gerente de um projeto denominado Policial do Futuro.

Tratava-se de um projeto desenhado por um grupo liderado pelo Coronel Nelson e que tinha a meta ambiciosa de formar 5.000 policiais militares em um curso superior que estava sendo construído em parceria com a Universidade Católica de Brasília com a participação das Professoras Bernadete e Marcelle e com o apoio do Professor Francisco Botelho e do Padre Degasperi.

Não hesitei e aceitei o desafio de plano, ante a nobreza da missão. Muita coisa tivemos que construir e obstáculos tiveram que ser vencidos desde então: a malha curricular, a carga horária, a aprovação do curso pelo MEC, as normas da bolsa, os questionamentos e investigações do Tribunal de Contas, a adaptação ao modelo de EAD e tanta coisa mais.

(NELSON, BERNADETE – QUANTAS REUNIÕES? QUANTAS NEGOCIAÇÕES? QUANTA DETERMINAÇÃO. EIS O RESULTADO!

Quando divulgamos para a sociedade nossos objetivos, fomos alvo de curiosidade, e estivemos, Nelson e eu, difundindo a idéia pelo Brasil a fora. O governo federal aderiu ao nosso projeto. As conseqüências continuam reverberando pelo país.

Lembro-me perfeitamente do dia em que compareci ao primeiro encontro presencial e disse-lhes que este curso era como um casamento que não admitiria divórcio.

Vaticinei as dificuldades ante ao novo modelo pedagógico de educação à distância, e que possivelmente haveria quem já estivesse imaginando a festa de formatura, todos de beca, tendo a professora Jussara já se convidado para o baile, porém faltava realizar o curso. Estávamos nós administradores da PMDF, professores, alunos, enfim todos, sonhando e ansiando por este momento.

Todavia o percurso não tem sido fácil, bem sabemos. Se a satisfação é imensa, os problemas também são exponenciais. Não importa: vencemos todas as dificuldades.

Perdemos na caminhada estimados companheiros que nos deixaram nesta existência e deles estamos saudosos.

Orgulhamos-nos daqueles que superaram momentos difíceis em suas vidas, como o colega que testemunhou o quanto este curso foi importante na aceleração de sua recuperação de uma enfermidade. E quantas histórias pessoais de superação temos para contar? Cada um certamente tem a sua.

Que dizer dos policiais militares que entenderam o desafio e a oportunidade e foram concluir seus estudos de nível médio através do projeto ENSEJA e hoje estão matriculados no TecSop?

Identificamos muita gente que tem feito a diferença neste processo. Ressalto, por oportuno os professores Nelson, Bernadete, Marcelle, Francisco Botelho, Jussara, Daniel, Núbia, nas pessoas de quem homenageamos todos os professores e funcionários da univerdade, o Coronel Niño, que me sucedeu na gerência do projeto quando fui designado Comandante-Geral, na pessoa de quem saudamos todos os integrantes das comissões que administram o projeto na corporação.

Necessário também evidenciar a decisão do então Governador Arruda que entendeu a importância do projeto, e do Governador Rogério Rosso que continuou apoiando e incentivando.

Tomo a liberdade de me incluir neste rol por compartilhar da alegria de ter participado do nascimento, desenvolvimento e formação deste filho querido, desejado e amado. Sim, este curso tem o valor de um filho para todos nós que a ele nos dedicamos e estamos orgulhosos deste momento como pais zelosos.

Em meus arroubos de modesta literatura, em outubro de 2009 escrevi uma crônica intitulada A UNIVERSALIDADE DAS EXPERIÊNCIAS DE VIDA, que publiquei ano passado no Blog do Martins, e que peço a tolerância para reproduzi-la neste momento, por considerá-la atual e oportuna.



A UNIVERSALIDADE DAS EXPERIÊNCIAS DE VIDA
Cheguei a pouco do supermercado. Ao passar pela gôndola de enlatados comprei três latas de sardinhas Coqueiro. Não resisto. Todas as vezes que vejo sardinhas Coqueiro sou acometido de uma vontade irresistível de comprá-las.
Não sou propriamente apaixonado por sardinhas em conserva, mas isso tem uma explicação sentimental.
Até meus doze anos de idade morei em um bairro do município de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, chamado Porto da Madama. Em frente à rua onde morava havia uma “fábrica de sardinha”, como chamávamos – Sardinhas Coqueiro.
Minha infância foi animada e cheia de travessuras. Uma delas era ir ao cais aonde chegavam os barcos pesqueiros com sardinhas, para assistir ao descarregamento. Quando um cesto caía ao mar, o mestre do barco gritava: “Só quero o cesto.” E lá íamos nós mergulharmos para resgatar o cesto com sardinhas, que depois eram vendidas na vizinhança e se transformava no dinheirinho do cinema Nanci de domingo e suas porno-xanxadas.
Ocorre que, certo dia, fomos convocados pelo dono da fábrica de sardinhas que queria falar conosco. Apareceu um gerente e mandou que nós levássemos as listas de material escolar e entregássemos na administração. Vinte dias depois fomos chamados de novo e lá estava tudo, tudinho mesmo, embalado com maior carinho. Abri meu pacote e vi o livro “A mágica do saber”, estojo de lápis de cor, régua, tabuada, cadernos, uniforme, etc. Ainda hoje, lembro da quadrinha do texto de abertura do livro: “Coitado do mentiroso, mente uma vez mente sempre. Mesmo que fale a verdade. Todos lhe dizem que mente.” Ficou a primeira lição que ainda carrego comigo.
Sinto que ali nasceu uma vontade insaciável de aprender sempre. Já me apaixonei pelos estudos militares, passei pelas Letras, pelo Direito, pela doutrina de segurança pública, pelos princípios da administração pública, do inglês, do espanhol, etc. Sempre há um tema interessante para aprender.
Já beirando meus cinqüenta anos continuo estudando por uma questão de necessidade e paixão. De certo não é nenhum ato heróico. Entretanto, o sentimento de gratidão e reconhecimento que tenho para com as Sardinhas Coqueiro, dedico agora à nossa Polícia Militar do Distrito Federal que me proporciona conquistar a segunda pós-graduação, desta feita em Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas.
Pensando um pouquinho mais no assunto, tenho certeza de que este sentimento não me é exclusivo. Milhares de policiais militares do Projeto Policial do Futuro, e tantos outros que também aproveitam a oportunidade para se capacitarem, devem estar experimentando o sabor de suas conquistas, e sendo pessoas que cultuam a justiça, a gratidão e o reconhecimento também devem estar invadidas por esses sentimentos.
Neste ponto, nossas experiências assumem um caráter universal e muitos enxergarão nas gôndolas da vida suas latinhas de sardinhas Coqueiro, que não deixam escapar da memória os fatos marcantes e as pessoas que fizeram a diferença.
Bom final de semana,
Fraternal abraço
Ricardo Martins
O texto continua no arquivo do blog.

Portanto, ao vê-los aqui, felizes por terem alcançado por seus méritos a conclusão deste pioneiro curso superior de Tecnólogo em Segurança e Ordem Pública, felicito a todos os concludentes e suas famílias pela consecução de mais este estágio de aprimoramento pessoal em suas vidas, e concito a todos que não se olvidem daqueles que fizeram a diferença neste processo.

Está de parabéns ainda a nossa Polícia Militar do Distrito Federal, por ter entendido que a valorização profissional passa necessariamente pela elevação da auto-estima gerada pelos processos de formação e capacitação profissional, chamando a atenção de que a educação é um processo continuado e deve estar presente sempre em nossas instituições.
Por fim, só gostaria de desejar a todos muitas felicidades e dizer que esta história não termina aqui. Já vislumbro em breve os cursos de pós-graduação a que vocês deverão ter acesso, por terem obtido com méritos a sonhada graduação superior.

Batam no peito doravante e digam a todos quantos possam: “Minha corporação é composta em sua totalidade por profissionais de nível superior.”
Orgulhemo-nos do que somos!
Parabéns e que Deus os proteja sempre!

RICARDO MARTINS. - PATRONO

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Prezados e prezadas,

O silêncio prudente e a paciência monástica se desfazem neste momento ante a decisão unânime do TRE em homologar nossa candidatura.

A confiança na Justiça e o conhecimento no processo já indicavam que esta seria a decisão.

SOMOS CANDIDATOS MAIS DO QUE NUNCA!

Arregacemos as mangas que há muito trabalho até o dia 03 de outubro.
Não há tempo para lamúrias, lamentações ou para tripudiar sobre os detratores ignorantes. Para estes o remédio é o salmo 56.

Agora vamos à luta e à vitória!

Fraternal abraço.

Chega de lero-lero, para FEDERAL CORONEL MARTINS 1400!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


De uns tempos para cá na PMDF, começou a surgir uma prática nefasta e canalha de tentar denegrir as pessoas através de dossiês fajutos e forjados assim como a divulgação de textos apócrifos. Coisa de moleque covarde, que não tem coragem de se assumir perante a organização.

As vezes que tomei conhecimento de fatos dessa natureza, adotei as medidas legais requeridas de apuração e instauração dos processos penais, alguns ainda em andamento. O tempo e os processos se encarregarão das conseqüências.

Eis que novamente hoje tomo conhecimento de outro texto anônimo que está sendo distribuído pelas repartições da corporação, de forma covarde como, por exemplo, deixando exemplares no banheiro para suscitar o caráter clandestino, que tanto causa interesse aos incautos.

Não divulgarei o inteiro teor do texto, para não reverberar sandices, embora seja oportuno esclarecer alguns pontos que a peça de Pirandelo contém, e desde já peço desculpas àqueles, que não sabendo do que se trata, não entenderão sequer do que estamos falando. Reporto-me, pois, ao autor fronteiriço e aos que eventualmente tenham tomado conhecimento do fato.

Algumas leituras importantes ajudam a entender o ser humano e a ter misericórdia pelos ignorantes. Perdôo porque não sabem o que falam!

Durante um culto evangélico a que compareci recentemente, de elevada espiritualidade, fui presenteado com uma Bíblia Sagrada. Iniciei a leitura de modo aleatório e me deparei com o Salmo 56 que diz assim:

1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, porque o homem procura devorar-me; pelejando todo dia, me oprime.
2 Os meus inimigos procuram devorar-me todo dia; pois são muitos os que pelejam contra mim, ó Altíssimo.
3 Em qualquer tempo em que eu temer, confiarei em ti.
4 Em Deus louvarei a sua palavra, em Deus pus a minha confiança; não temerei o que me possa fazer a carne.
5 Todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos são contra mim para o mal.
6 Ajuntam-se, escondem-se, marcam os meus passos, como aguardando a minha alma.
7 Porventura escaparão eles por meio da sua iniqüidade? O Deus, derruba os povos na tua ira!
8 Tu contas as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre. Não estão elas no teu livro?
9 Quando eu a ti clamar, então voltarão para trás os meus inimigos: isto sei eu, porque Deus é por mim.
10 Em Deus louvarei a sua palavra; no SENHOR louvarei a sua palavra.
11 Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem.
12 Os teus votos estão sobre mim, ó Deus; eu te renderei ações de graças;
13 Pois tu livraste a minha alma da morte; não livrarás os meus pés da queda, para andar diante de Deus na luz dos viventes?

A mensagem do salmo é clara.

ANTIGUIDADE É POSTO? – Assim começa o texto sem dono.

Endosso: antiguidade é posto nas organizações militares. Mas não é só antiguidade que rege as relações hierárquicas nas instituições militares.

O assunto, em tese, merece ser discutido sempre. Porém, a forma sub-reptícia como se apresenta, evidencia mais o ato de covardia dos incompetentes e covardes que se escondem no anonimato para externar suas idéias apoucadas do que a discussão franca e salutar.

A despeito de tudo, alguns pontos que merecem esclarecimentos, porque um ignorante com iniciativa, como dizia Napoleão, merece ser aniquilado.

Pelo tom choroso e pelo tipo de abordagem, muito provavelmente trata-se de oficial do último posto da corporação, que mal acostumado, não percebeu que perdeu o bonde da história e esperneia por seu lugar na corporação e apresenta como predicados e requisitos a única coisa que provavelmente tem: sua antiguidade. Não se deu conta que nos tempos atuais são exigidas qualificação e competência para as funções de gerência estratégica da corporação. Os cargos devem ser ocupados com base nesses princípios.

Em suma: é preciso se preparar, estudar, se qualificar, como aliás têm feito oficiais e praças de todos os quadros. Somos todos agora profissionais de nível superior! Lembram-se?!

Aquele modelo de policial militar que só possui como argumento a exibição de suas insígnias e estrelas já morreu!

O infeliz autor, se arvorando em parco conhecimento jurídico, teve a infelicidade de citar parte do Estatuto dos Policiais Militares no DF, a Lei 7.289 de 1984, modificada pela Lei 7.475 de 1986, que trata do princípio da hierarquia no artigo 13, § 1º.

Esqueceu-se por ignorância ou conveniência, todavia, de mencionar o artigo 16 da mesma Lei, que assim estabelece:

Art 16 - A precedência entre os policiais-militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada pela antigüidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei ou regulamento.

Portanto, ainda que tenha me sentido lisonjeado, por ter sido apontado pelo fofoqueiro de plantão, como autor da Lei 12.086, lamento dizer que não o sou, ainda que desejasse ter sido.

A lei é resultado de um processo legislativo de iniciativa do Executivo Federal e votada no Congresso Nacional. Eu nunca fui parlamentar, e somente agora me apresento como candidato, exatamente para poder interferir de modo incisivo na modernização e busca de melhorias para as Instituições de segurança pública e seus membros.

De fato, fui relator de uma comissão que elaborou o texto do anteprojeto que resultou, após discussões e modificações em várias instâncias, no projeto que foi levado ao Congresso, que recebeu cerca de 90 emendas (algumas boas, outras nem tanto) e finalmente virou a Lei, que hoje representa um marco nas instituições militares do DF, por seu caráter reformador e transformador.

Agradeço pelo reconhecimento pelo esforço que despendi no processo, a ponto de ser nomeado “autor da Lei”. De fato, não fiquei sentado aguardando que decidissem meu futuro. Participei ativamente do processo no momento e fóruns adequados e disso tenho muito orgulho.

A novidade de que tanto se queixa o medroso autor, trata-se da designação para os cargos, calcada sob dois requisitos: competência e habilitação. Graças ao bom Deus pudemos quebrar o paradigma do atraso!

Realmente, colocamos um tubarão no aquário para tirar da inércia os incompetentes, e particularmente quisemos e conseguimos acabar com práticas abomináveis que tanto criticamos sobre autoritarismos, mordomias, privilégios. Autoridade se exerce com conhecimento, trabalho e dedicação.

Práticas como: ter várias viaturas a disposição, grupo de apoio formado por 15 ou 20 policiais, cinco secretárias, dez motoristas, telefones celulares, aparecer para trabalhar quando tiver vontade, não ser avaliado pelo seu desempenho, e tantas outras mais, ou já morreram ou estão com seus dias contados.

Recentemente, ainda no meu comando, percebi que quando designei uns poucos para os cargos de direção a única preocupação era quanto à viatura e o celular, sinônimos de ostentação do poder. Sobre as atribuições e responsabilidades, às vezes, pouco ou nenhum interesse. Ressalto que isso se deu em relação a uma minoria descomprometida. Quem foi que disse que Coronel não precisa prestar contas de suas atribuições e responsabilidades? A regra é clara e para todos!

Acusou-me o fronteiriço de ter sido infiel por nomear pessoas com convicções políticas contrárias ao governo atual, não percebendo que ao revelar esse dado está corroborando os critérios de imparcialidade adotados. O bom dessa discussão é que obtive o atestado de que não privilegiei as pessoas por fazerem parte de uma patota e sim pelo compromisso com a instituição, independentemente de suas convicções políticas, da turma a que pertencem ou qualquer outra coisa.

Realmente, a partir do choramingo travestido de carta anônima, percebo que as coisas começaram a mudar e continuam mudando, e certamente seguirão no sentido seguro e correto.

Entretanto, há muito mais que precisa melhorar. Por exemplo, é necessário verificar se o texto foi produzido em um computador da PMDF e se o papel utilizado para tentar, inutilmente, desmerecer a instituição do Ex- Comandante Geral, que de tão moderno já se transferiu para a Reserva Remunerada por contar mais de 30 anos de serviço, foi retirado do Erário.

Lembrem-se: utilizar patrimônio público para difamar pessoas representa ato de improbidade administrativa sujeito aos rigores da lei. O Estado não existe para ser utilizado dentro de uma visão patrimonialista pelos seus agentes. Depois não vá se queixar das conseqüências por haver agregado mais um processo judicial no rol dos fardos que carrega.

Sugiro, sinceramente, que canalize seu esforço para o trabalho em prol da instituição e produza alguma coisa. Você verá que o reconhecimento vem como consequência.

Se eu soubesse quem você é e ainda pudesse, certamente lhe matricularia em um curso politicamente incorreto de reciclagem, como se dizia antigamente, para aprender um pouco mais sobre chefia e liderança.

Gostaria que você deixasse sua marca, comprometendo-se e botando sua cara a tapa. Não fique se esgueirando pelo anonimato. Assuma postura de homem!

Desculpem-me os leitores pela diminuição do nível, mas não tive outro meio de responder a esse infeliz que não este.

Com minhas sinceras desculpas e um fraternal abraço.

Coronel Martins – 1400
Por um futuro mais seguro.

Visite o site: www.coronelmartins1400.com.br

quinta-feira, 15 de julho de 2010


Prezados e prezadas,

Quanto a tentativa de impugnação de nossa candidatura, faço a seguinte leitura, estamos preocupando adversários que estão se utilizando de estratégias políticas de eliminação de seus concorrentes. Mas fiquem tranquilos, isso significa que estão ratificando as nossas possibilidades que são reais. As providências legais já foram tomadas e os argumentos infundados contestados conforme segue:

DOS FATOS

O requerente é oficial do posto de Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, conforme informou no seu pedido de registro de candidatura.
Ocupou o cargo de Comandante-Geral da corporação até o dia 30 de junho de 2010, quando foi exonerado, conforme fez público o DODF 124, de 30 de junho de 2010, página 46, documento juntado aos autos pelo MPE.
Adotou os deveres de cuidado para que cumprisse o prazo de desincompatibilização de três meses antes do pleito eleitoral, conforme estabelecido no artigo 1º, inciso II, alínea l da LC 64/90.

DO DIREITO

Entende de modo equivocado o Parquet que o prazo de desincompatibilização do candidato deva ser 6 meses.
Ocorre que por força do artigo 142, § 3º, inciso V da Constituição Federal é vedado ao militar filiar-se a partido político. Por essa razão sua filiação só pode ocorrer após a convenção do partido que o indica a concorrer a cargo eletivo, quando então é aplicada a regra de agregação para fins de eleição instituída no artigo 14, §8º, inciso II da carta magna. Portanto antes disso não há como se desincompatibilizar de cargo público com fulcro na legislação eleitoral.
Assim sendo, o artigo 16 da Resolução 22.717/2008, ao tratar da integração das regras eleitorais com as peculiaridades do militar estabeleceu os procedimentos necessários que se coadunam com o caso.
Portanto, não haveria necessidade de se respeitar sequer o prazo trimestral instituído, que foi observado, como regra geral na LC 64/90, art. 1º, inciso II, alínea l, conforme consta na ficha de informação do TRE/DF, por força do entendimento AgR – Respe nº 30.182 de 29 de setembro de 2008 e Resolução 22.717/2008.
Ocorre que subsiste questionamento sobre o fato da ocupação do cargo de Comandante-Geral, tema pacificado na jurisprudência do TSE, conforme também verificado por esse E. Tribunal na ficha de informação às folhas 16, onde no RO 924-TSE verifica-se que acórdão estabeleceu que o prazo de afastamento deva ser de 3 meses, desde que o Cargo não possua status de Secretário de Estado. Esta hipótese absolutamente se enquadra ao Distrito Federal, em razão do que estabelece o artigo 14 da Lei Distrital 3.116 de 30 de dezembro de 2002, que conferiu o status de Secretário de Estado somente aos detentores dos Cargos de Chefe da Casa Militar e Consultor Jurídico do Gabinete da Governadoria, bem como o que instituiu recentemente o Decreto Distrital 31.256 de 18 de janeiro de 2010 que elencou as autoridades Distritais com status de Secretário de Estado, permanecendo fora do rol taxativo o Comandante-Geral da PMDF.
Logo, a autoridade policial militar impedida de participar do pleito em razão dos prazos legais, e do que institui a LC 64/90 e a jurisprudência é o Chefe da Casa Militar, não existindo qualquer vedação no que tange ao Comandante Geral.
As alegações MPE, por essa razão, representam cerceamento de direitos políticos de candidato que preenche todos os requisitos legais, fundamentado em interpretação equivocada das normas eleitorais. Não há espaço para exegese extensiva onde a lei foi taxativa e exige interpretação literal.

Ademais, aguardem as propostas que dependem de todos para as suas concretizações.

Fraternal abraço!

Coronel Martins 1400



TEXTO

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Sobre o conteúdo da carta do Tenente Aguiar.

Ultimamente tenho recebido manifestações que possuem algo em comum: contra-senso e paradoxo. Se por um lado têm-me avaliado como um Comandante comprometido e com alguns outros atributos elogiosos, por outro manifestam certo descontentamento com o fato de haver me colocado como opção à Deputado Federal no processo eleitoral, como fez o Tenente Aguiar me sua carta.

O fato é que identifico em tais manifestações que as pessoas tinham um plano para mim, e minha decisão não se encaixou no que esperavam que eu fizesse.

O resumo da ópera é o seguinte: ele foi um bom comandante (consenso), e eu queria que ele lá permanecesse.

Outro equívoco é achar que a “revolução” que significou a vitória da competência sobre a burocracia (palavras do tenente), não é um processo institucional. Minha participação foi somente induzi-lo. O mais importante é que independentemente da pessoa do Comandante ele seguirá adiante, porque as medidas de estruturação não permitirão interferências indesejáveis. A diferença será de estilo de liderança, mas o barco está no rumo, e disso não tenho dúvidas.

A confiança deve ser na instituição.

Meu compromisso institucional não arredou um centímetro. Entretanto, as ações que julgo necessárias para maiores avanços da PMDF já não cabiam mais no rol de competências do Comandante Geral, cargo este que durante o período que estive a frente, foi alvo de desestabilização por algumas pessoas ligadas ao meio político, como forma de quererem angariar dividendos no processo eleitoral. Tanto isso é fato, que certamente não foram raras as vezes em que se ouviu no seio da corporação que o seu Comandante havia “caído”. Mantive-me no cargo durante a gestão de quatro Governadores a custa de muita luta para preservar a instituição, porém entendendo o quão instável é o exercício do cargo. Vislumbrei, portanto, no momento em que ocorrem as eleições, e somente neste estágio, que não poderia deixar passar esta oportunidade de me colocar como alternativa para Deputado Federal, considerando os planos que desenhei, assim como percebi que não haveria mais espaço para tocar adiante os projetos que não fosse na esfera decisória política. Meu prazo de validade estava vencendo e não haveria outra oportunidade para continuar lutando pelos avanços institucionais. Surgiu no contexto um apoio político inesperado, um estímulo para que me motivasse ao desafio e diante do cenário que se apresentou, corroborado por vários convites de vários partidos para que me candidatasse, decidi que não poderia me furtar em aceitar.

Podem estar seguros que identifiquei oportunidades relacionadas à instituição muito interessantes no processo, e, sobretudo, para dar vazão às reformas institucionais que mapeei no exercício do comando, e antes dele, mas que dependem fundamentalmente de empoderamento para realizá-lo, porque, por mais técnico e competente que seja o comandante, as decisões estruturais estarão sempre nas mãos do poder político.

De forma alguma desconsidero o termômetro das prévias. Somente não podemos confundir a iniciativa como se fora uma convenção partidária virtual para definição de candidatos. A enquete contou com cerca de 1400 votos com algum tipo de controle, mas com alguns questionamentos. Da apuração, em torno de 33%, portanto cerca de 440 votos, apontou para um único candidato a Deputado Federal que precisa de cerca de 90.000 votos para se eleger. Que bom que isso aconteceu! Mas também acredito que no que se refere a candidatura para Deputado Federal o processo não foi capaz de mobilizar e apontar para uma direção consistente. A pouca disponibilidade de candidatos fez com que o debate ficasse pobre nesta seara. Entendi que precisávamos de mais opções. Ademais, quando das prévias, não me coloquei como candidato por não imaginar naquele momento que pudesse dele participar. Os argumentos que me convenceram a isso foram apresentados posteriormente. Mas isso tudo já está superado porque a política é arte de ocupar espaços, e certamente há uma lacuna a ser preenchida por nós.
Se as pessoas entenderem que reúno as condições de competência, credibilidade, compromisso e outros atributos para exercer o cargo, e se o projeto institucional que apresento nesta oportunidade se coaduna com os seus ideais, depositem em mim o seu voto. Caso contrário, por favor, vote na outra opção. Mas votemos todos nos militares do DF.

No caso específico do cargo de Deputado Federal tomei o cuidado de estar coligado na mesma chapa, já que pude optar pelo partido no último momento. Ou seja, ao ocupar a vaga que seria preenchida por outro candidato da coligação, aumentamos o número de militares na coligação e ainda sem dispersar os votos. Acredito que não sejamos adversários no processo e sim parceiros, já que haveremos de buscar outros votos em nossa rede de relacionamentos que não seja somente dos militares. O nosso desempenho individual contribui para eleger o outro e vice-versa. Isso ficará suficientemente esclarecido doravante.
O bom de tudo isso é que acordamos para o fato de que nada está resolvido, e que as prévias não são a eleição e que tudo dependerá de muito trabalho e engajamento de todos os militares, se quisermos ter um representante nosso no Congresso Nacional. Somente o seu voto não é suficiente. Consiga além do seu mais 20 ou 50 ou quantos você puder! Você precisa acreditar no seu candidato e em suas propostas a ponto de recomendá-lo para os outros. Não pode haver vergonha ou pudor! Somente assim teremos nosso representante.

Não concordo com o autor da missiva quando assevera que tenhamos ficado órfãos, até pelo fato de não ser pai da corporação, e também pela necessidade que a visão adequada do Comandante Geral não deva ser paternalista. O comandante é o Gerente, o Administrador. Bill Gates não é o pai da Microsoft e se retirou para que outros pudessem levar adiante o projeto da organização.

Preocupou-me, entretanto, o arroubo impensado do autor em fazer considerações inconvenientes ao Governador, posto os desdobramentos que isso possa ter, ainda que não deseje isso, sinceramente, pela consideração que tenho com o Tenente Aguiar desde muito. Gostaria que tais colocações ficassem na conta de um rompante de infelicidade adicionado a um momento de emoção incontida e já lhe telefonei, inclusive, solicitando que se retrate no que tange à sua avaliação equivocada sobre política, até pelo fato que em política as coisas mudam de rumo a todo momento e são como as nuvens no céu, como dizia o experiente Tancredo Neves: “uma hora estão de um jeito e logo depois de outro.”

No mais, o que faremos agora é nos debruçar na divulgação da plataforma do projeto de legislatura, não sem antes neutralizar obstáculos já identificados. Sabíamos que assim seria e para isso estamos suficientemente preparados e fundamentados.

No mais agradeço as manifestações de apoio e as críticas construtivas.

Sobre as contumazes manifestações que buscam querer simplesmente desacreditar-me, por estarem possivelmente engajados em outro projeto político, já começo a enxergar certo tom humbertiano, posto que não apresentam nada de consistente nas críticas e vivem somente solapando a realização dos outros, se escondendo no anonimato de um nickname, e se achando donos da verdade. De fato não posso sequer responder diretamente, com os argumentos que precisam ser estabelecidos, porque não sei de quem se trata. Construo em minha mente figuras fictícias como tal Halk Humberto. Excesso de veneno também pode matar a cobra.

Vamos adiante porque a messe é enorme!

Fraternal Abraço,
Coronel Martins

domingo, 4 de julho de 2010


EXCELENTÍSSIMO SENHOR ROGÉRIO SCHUMMAN ROSSO, GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL

EXCELENTÍSSIMA SENHORA IVELISE LONGHI, VICE GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JOÃO MONTEIRO NETO, SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR LEONARDO MORAES, SECRETÁRIO DE ESTADO CHEFE DA CASA MILITAR DO GDF

EXCELENTÍSSIMO SENHOR CORONEL LUIZ RENATO FERNANDES RODRIGUES, QUE ASSUME O COMANDO DA NOSSA AMADA PMDF

DEMAIS AUTORIDADES PRESENTES

OFICIAIS E PRAÇAS DA CORPORAÇÃO

SENHORAS E SENHORES. – BOA TARDE.

Existe um pensamento que diz que quando não se sabe aonde se quer chegar qualquer caminho serve. E há outro de Richard Bach que diz “ UMA NUVEM NÃO SABE POR QUE SE MOVE EM TAL DIREÇÃO E EM TAL VELOCIDADE. SENTE APENAS UM IMPULSO QUE CONDUZ PARA ESTA OU AQUELA DIREÇÃO. MAS O CÉU SABE OS MOTIVOS E OS DESENHOS POR TRÁS DE TODAS AS NUVENS, E TODOS NÓS SABEREMOS QUANDO SE ERGUER O SUFICIENTE PARA VER ALÉM DOS HORIZONTES.”
Deus está no controle de todas as coisas e não identificamos de pronto seus planos para nós.

Dentro de cada um se escondem desejos sufocados, sonhos sublimados e uma vontade muito grande de vencer limites.

Cheguei ao Comando da PMDF com a convicção absoluta de que este seria o desafio maior de minha vida. Convicções absolutas são limites que nos impomos e a vida está aí para nos desafiar a todo o momento.
Esta honrosa missão, a mais elevada de minha vida até o momento, me proporcionou a dedicação com afinco aos projetos e metas da organização, buscando incessantemente atingir os objetivos traçados. Não tenho noção de como fazer avaliação desse processo agora e penso que o tempo e as pessoas se encarregarão de avaliar se valeu a pena. Fiz o melhor que pude.

Chego a este final de tarde para transmitir o cargo do Comandante Geral com aquele gostinho do quero mais, pois identifico o muito que se tem para fazer. Todavia, também sei que esta construção é um processo coletivo, que precisa de outras lideranças e estou seguro de que a corporação é um celeiro de homens e mulheres capazes de conduzir nossos rumos. Portanto, tenho a percepção de que nada depende exclusivamente de mim.

A experiência vivida no comando me remete a noção de que a intensidade com que nos dedicamos a um projeto pode nos realizar. Assim, o tempo no cargo não é o fator que serve de parâmetro para esta experiência. Ficaram as marcas da avalanche de responsabilidades dos mais diversos matizes e a noção de quando se quer podemos estimular uma organização fazendo com que as pessoas se motivem e sigam a direção do bem comum.

Preparei-me para o comando, mas não para retirar-me. Assim este momento está sendo muito difícil de sublimar, e só consigo fazê-lo por conta de haver identificado outros objetivos, também e principalmente institucionais. Existe no jargão futebolístico a máxima que é preciso saber a hora de pendurar a chuteira, o que absolutamente não é nosso caso. Mas é preciso entender o momento de aceitar novos e maiores desafios. Confesso que sou chegado a uma briga, e por isso, de modo algum sair do comando significa abandonar a luta. Ao contrário, continuo pronto para o combate.

Realizei o sonho acalentado desde 1987. Ao longo deste tempo aprendi a amar e respeitar nossa instituição. Apoderei-me de seus princípios e valores. Reconheço sinceramente as pessoas que integram nossa PMDF como nosso maior patrimônio. Tenho orgulho do papel social desempenhado pelos policiais militares. Adaptei-me à complexidade das atividades institucionais e da cultura profissional. Minha personalidade ficou marcada indelevelmente pela condição de policial militar.

O aprendizado de superação e luta ficará para sempre.
Fica ainda a certeza de que caminhando juntos construímos uma instituição melhor. Só depende de nós.

É preciso pedir desculpas. Peço publicamente desculpas a todos quantos tenha contrariado no exercício do comando, por entender que ao administrar uma organização como a nossa não poderia agradar a todos indistintamente. Reitero que nenhuma ação teve cunho pessoal e se, portanto, alguma contrariedade foi causada, aconteceu no sentido de acertar. Desculpem-me ainda se fiquei abaixo de alguma expectativa.

Peço desculpas a minha família (Gisélia, minha mulher, minhas filhas Hoanna, Mariana, Rafaela, Laura e Manuela) por tudo que lhes privei em detrimento de minha dedicação aos desafios, na certeza de que continuarei contando com o suporte indispensável de todas vocês. Eu as amo.

É preciso agradecer. Pelo exercício do comando agradeço ao então Governador José Roberto Arruda pela oportunidade primeira em me designar para o cargo. Ao então Governador Wilson Lima pela confiança de me manter nele no centro da crise política. E, particularmente ao Governador Rogério Rosso, pela confiança depositada, incondicionalmente, pelo vínculo de lealdade surgida em curto espaço de tempo, mas que certamente se constitui atualmente em uma relação de amizade que transcende a toda transitoriedade das coisas. Governador, o Senhor não teve um Comandante Geral simplesmente. O senhor angariou um amigo em uma relação onde às vezes conseguimos no máximo simpatia. Para o senhor, certamente serei sempre o pai da Hoanna, e sabemos o que isso significa especialmente. Obrigado, finalmente, pelo desafio.
Obrigado ao Secretário de Segurança João Monteiro, Secretário Adjunto Coronel Adauto, Diretor Geral da Polícia Civil Pedro Cardoso e Comandante Geral do CBMDF Coronel Porto pelo apoio, pelo convívio fraternal e pelas manifestações de apreço.
Agradeço ainda aos companheiros e irmãos que compõem o alto comando da corporação pela lealdade, amizade construída ao longo desses mais de 20 anos. A todos os Comandantes de Unidade pela prova de lealdade diante do desafio que aceitaram e pelo desempenho obtido. Vocês são os líderes supremos de um futuro muito próximo. A todos oficiais e praças que não posso nominar neste momento pelo grande número, também meu sincero obrigado.
Ao meu estafe pessoal composto pelos Capitães Danzmann, kotama e Cleomir, Tenente Rabelo, Sargentos Teixeira e Cesar, Soldados Isuka, Ventura, Roberto, Tavares, Elaine e Érika pela paciência em suportar meus defeitos e hábitos exagerados de rotina, assim como pela lealdade e amizade.
Á toda liderança comunitária que se mantém junto ao Comando, demonstrando que a filosofia de polícia comunitária constrói um ambiente de convivência seguro e desejável, meus agradecimentos.
Enfim, obrigado a todos os irmãos e familiares que me concedem a graça de tê-los junto a mim.

E à Deus por toda essa experiência de vida, agradeço todos os dias.
Desejo, por derradeiro, sucesso ao Coronel Renato, que ora assume a direção de nossa gloriosa corporação, na certeza de que os objetivos e metas que traçamos juntos nas intermináveis reuniões do Alto Comando seguirão seu curso sob sua orientação segura e em razão do seu compromisso com a instituição.
Saio do cargo, mas não abandono a PMDF. Estou imbuído do papel que assumo doravante. Continuarei umbilicalmente ligado a corporação onde quer que eu esteja.

“Sonho que se sonha só é só sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade.” (Raul Seixas)

Fiquem com Deus. Contem comigo.

Brasília, 01 de julho de 2010.

RICARDO DA FONSECA MARTINS – CEL QOPM

quarta-feira, 30 de junho de 2010


Prezadas e Prezados,

Certamente que já passamos todos por situações em que a vida nos prega algumas peças, o que tem certo ar de ficção.

Sempre acreditei que o Comando-Geral da PMDF seria meu último desafio, por conta da importância do cargo e do nível de responsabilidades requeridos. Descobri que os desafios não guardam limites.

Quando iniciamos nossa gestão procurei imprimir um ritmo e estilo próprios, fundamentados em princípios inovadores de administração.

Acho que chamamos a atenção nesta seara. Como consequência alguns flertes políticos, alguns convites que não levei em consideração e a firme convicção de que deveria seguir no comando, tendo como horizonte temporal o dia 31 de dezembro de 2010, quando termina o atual mandato do GDF.

Tudo caminhava assim, honestamente, sem qualquer pretensão adicional que não fosse concluir a missão. Eu não apostaria um tostão furado em outro desfecho que não fosse esse.

Foi então que chegou o dia 28 de junho, quando por volta das 12h30, recebi uma chamada do Governador Rogério Rosso, que me fez uma solicitação de rotina e agregou à conversa uma indagação sobre o que eu pensava em assumir o desafio de representar à PMDF no processo eleitoral próximo, considerando que havia uma lacuna no cenário, não preenchida por candidatos oriundos da instituição e que eu precisava considerar o desafio, em razão da liderança natural identificada por várias pessoas. Respondi-lhe que não havia pensado no assunto, mas que tal reflexão vinda dele deveria ser motivo de atenção e análise, e o indaguei se ele estava seguro de que isso não seria um problema. Respondeu-me que diante de objetivos superiores ele entendia que valia o sacrifício. Ficamos de conversar no dia seguinte.
Assisti ao jogo do Brasil com a cabeça à mil.
Dia seguinte, já pela manhã, liguei para o Governador e disse-lhe que diante de tal desafio que me deixou pensativo e cheio de dúvidas, estaria a disposição para contribuir onde fosse necessário, mas que não tinha a menor idéia de como isso poderia se operar, considerando meu total desconhecimento das medidas práticas sobre o tema, meio que acreditando que se tratava de um devaneio, ou mesmo um trote.

Foi marcada uma reunião à noite com vários assessores políticos para uma avaliação das condições e circunstâncias e de repente, não mais que de repente, todos os entraves e empecilhos haviam sido superados, tendo o PTB aquiescido em incluir-me na nominata do partido e tudo mais.

O tempo foi curto, mas o fato é que de uma hora para outra, me vi convencido a aceitar o desafio que jamais havia imaginado.

Mas aí, alguém há de me perguntar por que então aceitei, quando poderia haver simplesmente declinado do convite. Algumas razões dentre outras tantas que não se deve anunciar:

1. O desafio proposto neste momento foi totalmente diferente dos demais, já que partiu de quem tem competência para nomear e exonerar o Comandante Geral, ainda que tenha que ressaltar não ter havido qualquer constrangimento neste sentido;

2. O calendário eleitoral tende a arrefecer o ritmo atual de avanços e conquistas na corporação, sendo que o cenário de retomada deve reiniciar em janeiro de 2011, quando de qualquer forma eu me desligaria do serviço ativo.

3. Aprendi que os desafios trazem vantagens competitivas e identifiquei oportunidades interessantes de alavancar avanços a partir de um projeto político, que sempre defendi, ainda que não me tenha colocado como opção para tal. Por pior que, por desventura, eu tenha sido como Comandante da PMDF, acho que reuno melhores condições de representar a instituição que qualquer outro que não nos conheça ou entenda.

4. Houve uma concentração de candidatos nas prévias para Deputado Distrital e muito poucos para Federal. Não aceitei uma sugestão de um assessor para vir candidato a Distrital, por entender que seria incoerente com o que defendi durante todo esse tempo e entender que há suficientes e bons candidatos nesse nível.

5. O panorama no cenário político neste ano indica que poderá haver renovação. Ter ficha limpa não pode ser somente uma proposta para candidatura. É mero requisito que todos devemos possuir. Assim defender propostas para a sociedade e especificamente para uma categoria profissional requer certo conhecimento e sensibilidade, e no nosso caso, sem falsa modéstia, acho que conseguir captar o rumo desejado por nossa categoria.

6. Senti-me tentado em aferir meu desempenho em um processo totalmente aberto e cruel. Recebo com freqüência elogios pelo comando. Será que tem sido isso sincero mesmo?

7. Em suma: não há do ponto de vista racional qualquer prejuízo para ninguém nesse processo. Ao contrário, fomos capazes de despertar atenção para um potencial que sequer chegamos a considerar anteriormente. Ou seja, os outros conseguem identificar em nós uma força que não sabemos ter.

8. Por fim: minha mulher, que é Sargento da corporação, não se opôs e hipotecou seu apoio incondicional, sendo a única forma de saber se isso é ou não possível a submissão a avaliação de todos em um pleito eleitoral.

Outro aspecto a ser ressaltado é que aprendi a trabalhar pela PMDF em qualquer circunstância, independente do cargo em que estive durante toda a carreira. Entendo que ao me afastar do comando não abdico da condição de policial militar, nem estou virando as costas para a instituição que tanto me proporcionou de bom e que tanto aprendi a amar e respeitar. Ao contrário, identifico outras oportunidades de me dedicar a ela, como sempre farei, independentemente do resultado alcançado.

É possível que esta decisão há de despertar críticas, descontentamentos, paixões, etc. Conclamo a reflexão:

1. Estivesse eu arquitetando esse plano ou maquinando tudo isso, por qual razão eu não teria me preparado desde então como fizeram todos os demais candidatos?

2. Como alguém que é candidato a cargo eletivo mantém segredo de candidatura? Como vão poder votar nele se ninguém sabe do seu intento? Na realidade o que é fato é o tempo que se perdeu e um monte de providências não adotadas.

No mais, estamos tranqüilos e seguros de nossa honestidade de propósitos, nossa sinceridade e de que os que confiam nos projetos em que estivemos a frente permanecerão compartilhando conosco os sonhos do muito que poderemos organizar.

Recorro ao meu jargão característico: cuidado com o que pedir, pode conseguir!

Fraternal abraço,
Ricardo Martins.

domingo, 28 de março de 2010


A fim de produzir um discurso mais institucional criamos o Blog do Comandante Geral da PMDF

http://www.pmdf.df.gov.br/blogdocomandante/

Assim sendo, neste momento, temos dedicado as postagens e discussão nesse novo endereço.

Não quero perder a credibilidade adquirida com este espaço, que pretendo utilizar para discutir assuntos mais espinhosos que não posso tratar no site institucional.

Assim neste momento peço desculpas pela ausência, ao tempo que providenciarei que as postagens da PMDF sejam replicadas neste espaço.

Fraternal abraço,

Ricardo Martins.

domingo, 28 de fevereiro de 2010


Dias de 24 horas e semanas de 07 dias não têm sido suficientes diante de tanto o que fazer.

Difundir informação segura e fidedigna, entretanto, é uma necessidade. Assim nesta semana estará disponível no Blog e no site da PMDF um vídeo com as palavras do Comandante e o blog prometido. Ademais comparecerei às formaturas dos Comandos Regionais para conversar diretamente com o nosso valoroso policial militar.

PRIMEIRO TEMA QUE MERECE ESCLARECIMENTO: REAJUSTE SALARIAL

Muita gente por aí anda especulando, observando a Polícia Civil, e falando do que não sabe, seja por ignorância, seja por maledicência.

Aos fatos: Já está nas mãos do Governador a proposta de reajuste para 2010 relativa aos militares do Distrito Federal. Diferentemente do que vinha acontecendo, desta feita a proposta contou com a participação dos Comandantes-Gerais e de todas as associações que participam do processo.

A estratégia foi montada, a proposta foi simplificada no sentido de se buscar o reajuste do soldo, retirando-se o superficial e o impossível.

Encontramos o ponto de consenso e unidade. Viva a maturidade e a união!

Tivemos na semana passada uma reunião com o Secretário de Planejamento e Fazenda do DF, onde pudemos defender nossa proposta, e que foi recebida com muita atenção, seriedade e consideração.

Ficou estabelecido que a proposta da Segurança Pública subirá de modo conjunto, não ficando nenhuma instituição de fora.

Neste momento o Secretário de Fazenda está calculando o impacto financeiro das propostas dos militares e dos policiais civis, de modo que não haja discrepância ou tratamento diferenciado. As expectativas são boas e o atendimento será para todos na proporção das possibilidades de absorção do impacto. Caso não seja possível atender nos níveis solicitados, é provável que tenhamos estabelecidos os percentuais dos próximos dois anos já para garantir reposições. Aprendemos a duras penas que devemos aceitar o incontroverso. A luta pelo que não pôde ser concedido no momento fica mais simples! Se me devem R$ 100,00 e só podem pagar no momento R$ 80,00, aceito. Mais adiante só discutirei R$ 20,00 ao invés dos R$ 100,00. Esta é a estratégia!

Outro fator importante foi apontar o soldo como parcela a ser reajustada, uma vez que conseguimos aliados no processo, no caso, os ex-territórios e ex-DF e suas bancadas, que também desejam o reajuste.

Quanto ao percentual, ainda não é possível afirmá-lo. Dependerá de outra reunião que teremos esta semana. Este é outro dado muito manipulado e enganador. Eu só posso dizer que a proposta da PMDF significa um impacto anual na ordem de R$ 360.000.000,00. Precisamos aguardar esta semana e verificar o pronunciamento da Secretaria de Fazenda com sua proposta para o caso.

Finalmente, na sexta-feira passada, fomos convocados para uma reunião com o Governador Wilson Lima, oportunidade em que reafirmamos tudo que aqui descrevemos. Ouvimos do Governador pessoalmente que ele remeterá as propostas da Segurança Pública a um só tempo, após a avaliação da Secretaria de Fazenda, pois entende que não pode haver tratamento diferenciado para ninguém, a fim de manter o clima de tranqüilidade reinante na pasta da segurança pública.

Portanto, podem confiar no que estamos fazendo – comando e representações – pois estou seguro que teremos uma boa proposta de reajuste.

Tem gente que pensa que somente o que sai nos jornais e na imprensa existe no mundo. Ledo engano. O momento atual não é para bravatas ou divulgações desnecessárias. O jogo do poder envolve negociações, lobbies e, sobretudo argumentos justos e fidedignos.

Tenho o “péssimo” hábito de honrar meus compromissos e de ser leal aos princípios de nossa instituição.

Contem comigo!

Em breve outros esclarecimentos.

Fraternal abraço,

Ricardo Martins.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010




Prezadas e prezados,

Peço desculpas pelo longo tempo transcorrido sem postagens de minha parte, como afirmei anteriormente, realmente está sendo muito difícil dedicar qualquer tempo aos nossos agradáveis debates sempre tão bem desenvolvidos neste espaço. No entanto, não poderia me furtar de agradecer as inúmeras manifestações de carinho, solidariedade, apoio e aos votos de sucesso que tem me chegado por esse canal, é muito bom saber que existem pessoas torcendo pelo nosso êxito e de toda a corporação! Ao tempo que aumenta a responsabilidade diante dessas expectativas, fomenta ainda mais a minha determinação para o trabalho que somada ao amor que prezo por nossa gloriosa instituição, certamente nos trará bons frutos ao término desse comando.
Na oportunidade informo que muito em breve teremos mais um espaço de comunicação e principalmente de colaboração entre os senhores e o Comandante Geral, aguardem para desfrutarem da oportunidade de apresentarem sugestões, reclamações, questionamentos sobre diversos assuntos num canal institucional direto com o Comandante.

Um abraço especial para: Roberto Pimentel (TEN Roberto Pimentel), Sérgio Luiz (MAJ Sérgio), Blogão do Riba, Biomar Ángelis (CAP Ángelis), Halk, Am-Goulart, Construindo a Cidadania, Wellington, Roberto, Tenente Tonhá (TEN QOBM), Marcelo (TEN Marcelo Almeida), Aderivaldo Cardoso, SGT Assis Araújo, Sérgio (CB Sérgio Pires), Edson (SGT Gladistone), Jotabenas (MAJ PMRN Batista), André Felipe (SD Myles), Realista, Maurício, João Diógenes (SGT Diógenes), Krislley (SD Lindomar), César, Vasco (MAJ Vasconcelos), Afonso, Fastzaiton (Marcelo Neves), Janderson Rocha, Mônica (Mônica Amado), Marilda (SGT Larney), Jony (João Júnior – Presidente da Comissão dos Aprovados), Silvana,Ed1000sonaves, Professor Enéas Filho (Enéas de Ávila Filho), Ivonei, Se houve um dia fácil, foi ontem (SGT RR Mangueira), Caribenho, Renato Araújo, Sérgio (TC Cunha), Leonardo-ad34, José Valdeci, Nilton José, Sociedades Sustentáveis – Amor à Vida (SD Wesley), Paulopportugues, Pedro, Fabríciobpl (SD Portela), Marco Alves (CAP Marco Alves), Luciano (TC Luciano), Olecram, Paulo Marcos (CB Paulo Marcos), Oséias (CB Alcides), M.enal.i, Arrudinha, João Benaias Leite, Paula, Fernando, Joãoricado21, Elke Madson (CB Elke), Bloger Celular, Ferreirinh (MAJ Alexandre Sérgio), Fernando (SD Fernando Roberto Moreira), Eduardo (CB Eduardo Diniz) e José Nilton (CB Nilton).




TEXTO

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


Prezadas e Prezados frequentadores do Blog,

Recebi com muito orgulho a designação para exercer o cargo de Comandante Geral da PMDF. Trata-se da mais honrosa e desafiadora missão.

Como devem imaginar, estou finalizando os preparativos para iniciar.

Infelizmente, neste momento, não poderei dedicar minhas noites à saudável discussão que temos realizado neste espaço. Todavia, diferentemente do que alguns companheiros disseram nos comentários, isso não vai acabar. Tanto não vai acabar, como seguramente será criado outro canal institucional para a figura do Comandante-Geral, pois consideramos essencial a discussão saudável, sustentada por argumentos e fundada na boa educação, coisa que sempre desenvolvemos. Registro: nunca tivemos qualquel comentário desabonador, mau educado e de baixo nível. Ao contrário, o conflito das discussões chegam ao azedume e a acidez, mas sempre respeitamos pontos de vistas.

Carrego desta experiência o depositário de vontades, ansiedades, idéias, pensamentos e tudo mais que por aqui se passou.

Estarei sempre me comunicando, valendo-me da tecnologia, respondendo, argumentando, discutindo, procurando antecipar as decisões que certamente terei que tomar quando for investido no cargo, compartilhando minhas angústias e sobretudo os acertos.

Preparei-me a vida toda para este momento. Mais que um projeto pessoal gostaria sinceramente de me tornar um instrumento a serviço das nossas realizações institucionais, sabendo que o desafio é grande, que certamente não conseguirei agradar a todos, mas que explicarei os fundamentos do que tiver que decidir.

Entendo que o cenário é de muita mudança. Há muito, muito mesmo, o que fazer além do que ja foi feito.

Reitero com todos o nosso compromisso de manter o canal de discussão saudável aberto, porque foi desse jeito que conseguimos avançar até aqui.

O cargo é de CO-MANDO e não de mando. Assim como ninguém é feliz sozinho, ninguém chega a lugar nenhum sem o a ajuda, o compromisso, o apoio, a lealdade dos integrantes da corporação. O campo está semeado para grandes avanços. Eles virão conforme seja nossa capacidade de união em torno de objetivos comuns, de articulação, de estratégia e de raciocínio.

Obrigado pela consideração e por esse novo tipo de amizade digital, que já me fez ficar emocionado na madrugada diante de uma tela de computador.

Diante mão encareço a compreensão porque haverá momentos em que o acesso poderá estar entupido por agendas, compromissos e prioridades que são impostas, mas que nem por isso representará abandono ou desconsideração. Os amigos sabem entender esses momentos. Tem sido um prazer estar aqui.

Venho matutando um texto sobre coisas que tenho lido aqui no blog que trata da discussão dos conceitos de igualdade absoluta, desigualdade, iniquidade, diferença, igualdade de oportunidades e principalmente sobre a mensuração que se faz pelo paradigma da comparação. Adianto o tema para reflexão inicial.

Agradeço mais uma vez as demonstrações de consideração e amizade.

Fraternal abraço,e que o Grande Arquiteto do Universo nos guie a todos.

Ricardo Martins.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


AOS PREZADOS AMIGOS DO BLOG
Li os 21 comentários postados no último texto sobre o balanço e perspectivas.

Maravilha! A discussão está em alto nível e com argumentos. Sigamos por ai.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Durmo, acordo, almoço e janto este tema por estes dias. Tenho 90% do texto da monografia pronto. Preciso focar no objetivo para alcançá-lo. Esse é o motivo de abordagens curtas e rápidas neste momento. Tenho certeza que entendem o desafio.

SALÁRIOS DE POLÍCIAS MILITARES

A despeito de minha reclusão continuo atento aos temas relevantes.

Soube hoje de fonte segura que o Governo Federal prepara um projeto de melhoria de remuneração para as Polícias Militares dos estados que serão sede da Copa de 2014, como forma de estruturação das condições de segurança do evento.

Maravilha para esses estados. Nós provavelmente estaremos fora deste contexto em razão de nossa condição diante dos demais estados. Aqui no DF queremos outra comparação.

Outro ponto a salientar é que esse projeto gerará controvérsias, principalmente por conta dos estados que ficam de fora e toda discussão sobre a PEC 300.

Esse é o cenário do qual queremos ficar de fora, mas acredito que não haja possibilidade para isso. Não dá para pertencer a uma insituição e se pautar pelos princípios de outra.


ORGANIZAÇÃO BÁSICA

A Presidência da República continua trabalhando na revisão do Decreto Federal que regulamenta a organização básica da PMDF e do CBMDF.


No mais, parabéns pelos comentários, deixe-me voltar para o trabalho.

Fraternal abraço,

Ricardo Martins.

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