domingo, 16 de agosto de 2009

ANGÚSTIA E ANSIEDADE DE UMA ESPERA

Esperar é uma condição imposta pelas circunstâncias que exigem paciência e tolerância. A rigor, ninguém gosta de esperar seja na fila, na maternidade, no restaurante ou mesmo no Congresso Nacional.
A pauta continua obstruída pela Medida Provisória que trata do Fundo de Participação dos Municípios e por isso sequer o requerimento de urgência do PL 5664/2009 foi submetido ao plenário. Enquanto isso tramita pela Comissão de Trabalho Administração e Serviço Público.
Acompanhando pelo site verifica-se que foi aberto o prazo de cinco sessões ordinárias a contar do dia 17 de agosto para a apresentação de emendas na CTASP. No mínimo mais uma semana de espera para saber que emendas foram apresentadas e se a pauta da Câmara foi destrancada pela votação da MP.
Enquanto se espera ficamos pensando: Por que a agenda de desenvolvimento da PMDF está sempre atrasada? Por que estamos buscando avanços que já deveriam estar incorporados à nossa realidade?
Essa me parece a consequência de um tipo de discurso político utilizado em campanhas passadas, várias delas, e que não favorece de modo algum os objetivos de avanços institucionais. A retenção de conquistas funciona como o estabelecimento de demandas para o futuro ao invés de se apresentar um plano de metas novo, focado em outros objetivos. Resultado: a eterna cobrança de dívidas do passado.
Assim também no momento atual, haverá aqueles que defendam que o nosso projeto não deva ter sucesso como forma de se imputar a responsabilidade aos governantes presentes e por consequência erguer uma bandeira de luta para as próximas eleições. Isso para mim é estelionato no qual a única prejudicada fica sendo a Polícia Militar do Distrito Federal em toda sua dimensão.
Uma visão ética e responsável passa pelo apoio incondicional aos nossos anseios de desenvolvimento atuais e que alavanca as ações do futuro, baseadas em nova estrutura e condições de trabalho.
É preciso conceber o padrão de qualidade e excelência para a Policia Ostensiva e não praticar a manjada qualidade da emergência. Na emergência o donativo alivia o sofrimento. Do Estado organizado e estruturado exige-se eficiência, eficácia (resultados) e efetividade (impacto para os clientes).
Que a emergência fique somente para o 190, e assim mesmo com viés de baixa pelos resultados obtidos na prevenção e controle.

Fraternal abraço,
Ricardo Martins

1 comentários:

Afonso disse...

Boa noite Coronel, se o PL 5664 vai ficar aguardando 5 sessões esperando emendas, e só existe uma sessão deliberativa por semana, tudo leva a crer que o projeto só será colocado em pauta daqui a um mês ou mais, o Senhor pode dixer se estou certo quanto a esta situação? Obrigado pela atenção dispensada.

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