terça-feira, 21 de setembro de 2010


Na tarde de hoje, 21 de setembro de 2010, o Tribunal de Contas do Distrito Federal acatou formulação que fizemos quando exercemos o Comando Geral, no sentido de que era devido aos policiais militares que se transferiram para a reserva nos cinco anos anteriores à edição da Lei 12.086 a indenização das licenças especiais não gozadas.

O TCDF decidiu por unanimidade que o benefício é devido, pacificando no âmbito administrativo a questão e principalmente tirando vários companheiros da litigância judicial.

O comando certamente apurará os titulares desse direito e verificará o impacto, a fim de que se possa pagar o que por direito é devido a esses companheiros. Mudança de paradigma .

Agradeço o reconhecimento formulado a mim pelos Coronéis Medeiros e Hugo que acompanharam de perto o desfecho da questão, e reitero nosso compromisso incondicional de continuar lutanto por conquistas institucionais.

Parabéns a todos por mais essa vitória.

Fraternal abraço,
CORONEL MARTINS EU QUERO - 1400.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Merece a reedição! Não esqueçamos, há gente a beça que teve oportunidade de fazer um bom trabalho pela Segurança Pública e não fez!





http://martins011060.blogspot.com/2009_10_01_archive.html

FÁBULA: O BURRO E OS FARDOS
23:44 | Postado por Martins


(Desenho - Cortesia do Irmão Rubens que captou o espírito da coisa)

Havia uma fazenda com vinte fardos enormes para serem transportados, alguns há mais de trinta anos esperando, porque os antigos administradores não puderam despachá-los.

Certo dia os fazendeiros e peões Zé Bob, Zé Inácio, Zé Alberto, Zé Bernardo, Dona Dilma, Zé Toin, Zé Sergin, Zé Rico e tantos outros Zés olharam para o curral e viram um burro desacreditado, marcado pelos sucessivos fracassos, e depois a ferro com o sinal PL5664 para não se perder no trajeto. Botaram fé no animal e acreditaram no seu potencial para a difícil missão.

Passaram vários meses matutando como acomodar tantos fardos em um só burro. Havia um monte de gente dando pitaco querendo sempre botar mais e mais fardos nas costas do destemido carregador. Até que finalmente conseguiram acomodar as coisas.

Quando ia iniciar a viagem da solitária comitiva, apareceu o vizinho da fazenda ao lado, sabido e espertalhão à beça, dizendo que o animal poderia carregar muito mais peso. Ele só queria ajudar. Alguns outros matutos amigos do vizinho,também muito sabidos e espertos, entendiam da mesma forma. Ocorre que eles não demonstraram qualquer consideração com o burro. Na verdade só queriam pegar uma carona no pequeno animal para tentar agradar os outros matutos, pois ia haver eleições na cooperativa. E que desse o que Deus quisesse e que o burro se danasse.

Ele havia trazido um punhado de pacotinhos bonitinhos, embrulhados com umas fitinhas douradas, e usando de sua condição de membro da cooperativa local, disse que faria de tudo para pendurá-los no rabo do burro, ou como enfeite ou como fardos extras.

Houve aquele bafafá na cooperativa. Ao final, fez cara de descontentamento e frustração por haver pendurado somente uns dois ou três pacotes dentre os mais de oitenta que arrumou.

Vendo que o animal já apresentava fadiga, não teve dúvidas: culpou Zé Bob por uma suposta fraqueza do burro administrado por Zé Inácio!

Não teve coragem de culpar Zé Inácio.

Contou uma lorota danada, apesar do burro não ser propriamente um problema seu.

Na realidade, o burro do vizinho era um outro animal que sempre esteve na sombra e muito bem alimentado. Por isso, fazia questão de contar vantagem sobre seu burro e ficava todo prosa por isso. Era mais vaidoso do que o dono da mula preta com sete palmos de altura. Todavia o seu burro não estava em evidência naquele momento e sim o tal burro azarão.

Mas apesar de tudo isso fez cena de indiginação, ou pelo menos fez tipo.

Não é que deu certo. Já tinha matuto se bandeando para o lado do vizinho para ver o tal burro na sombra.

Bem, para acabar com a confusão até que os fazendeiros concordaram em botar mais algumas coisas no animal, em nome da velha amizade e da cooperativa, pois o pobre e indefeso burrico já estava ficando cansado de tanto esperar.

Quando enfim o dito vizinho, espertalhão que só, terminou de amarrar sua última encomenda anunciou com a maior cara-de-pau:

- Agora sim gente, o burro está pronto! Não quero me vangloriar mas se não fosse eu este burro não desempacava. Esses fardos não servem para nada. Meus pacotinhos é que são valiosos. Não acham?

Aí, os outros matutos “espertos”, amigos do vizinho, em coro responderam:

- Puxa amigão! Como você é legal com agente! Você é meu herói! Os pacotinhos vão ajeitar nossa vida! Esses fardos já não nos interessam. Nós queríamos mesmo era ir para sua fazenda! Agente pode?

Bem, o resto da história já é um outro "causo" que conto "dispois".


Moral da história:

1. o burro deve valer pelo que carrega e não pelo que não pôde carregar;

2. O mesmo vale para os antigos administradores e matutos da fazenda: valem pelo que fizeram e não pelo que deixaram de fazer;

3. Se você só olha para o seu rabo (o do burro), para os enfeites e para os pacotinhos que ficaram para trás não percebe a força descomunal que o pobre burrico faz.

4. Valorize seu burro, porque se não, você é que terá de carregar os fardos.


Este é um texto de ficção. Qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência.

Bom final de semana.
Fraternal abraço
Ricardo Martins.

Coronel Martins 1400
Deputado Federal

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